quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Multiplicação com o jogo Sjoelbak ou Bilhar Holandês

Objetivos
- Introduzir procedimentos da multiplicação por meio da soma sucessiva

Conteúdo específico
- Resolução de problemas de multiplicação com proporcionalidade direta

Ano
3º ano

Tempo estimado
2 aulas

Material necessário
Cópias dos problemas
Tabuleiro do jogo Sjoelbak ou Bilhar Holandês

Desenvolvimento das atividades
1ª aula
1ª etapa - Resolução do problema:

"Uma papelaria vende 1 caderno por R$3,00. Se eu quiser comprar 8 cadernos, quanto precisarei pagar?"

Oriente os alunos para que registrem seu pensamento.

2ª etapa: Momento de discussão
Selecione alguns procedimentos utilizados pelos alunos para discutir com a turma toda. Pergunte se todos são adequados para resolver este tipo de problema e compare o que é semelhante e o que é diferente entre eles.

3ª etapa: Jogo Sjoelbak ou Bilhar Holandês
Apresente o Jogo Sjoelbak para os alunos, explicitando suas regras.

Como jogar
No tabuleiro específico do Bilhar Holandês, deslize as pecinhas em direção às casas numeradas.
Cada jogador terá três chances para acertar todas as peças. As peças que não entrarem em nenhuma casa, voltam para o ponto de partida.
Ao final das tentativas, calcule os pontos conforme as regras de pontuação.

Regras de pontuação
Cada peça vale o número da casa onde entrou.
Porém, o menor número de peças que foi colocado em uma das casas será o número de peças que valerão o dobro em todas as casas.

Vence quem somar mais pontos.

Organize as crianças em grupos de quatro para jogar. Peça que anotem os pontos obtidos para depois poder informar quantos pontos cada uma fez.

4ª etapa: Socialização dos resultados do jogo
Solicite que cada grupo apresente o total de pontos obtidos pelos jogadores. Faça um cartaz com a pontuação de cada jogador para que, em outro momento, o jogo possa ser retomado. Sugestão: organize um campeonato.

2ª aula
Proponha os seguintes problemas:

Problema 1
Uma loja vende cartelas com 2 dados cada uma. Quantos dados têm em 2 cartelas? E em 3? E em 4 cartelas?

Complete a tabela a seguir:

Cartelas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Dados 2


Problema 2

Outra loja vende cartelas com 4 dados cada uma. Quantos dados terão 2 cartelas? E em 3? E em 4 cartelas?

Complete a tabela a seguir:

Cartelas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Dados 4


Antes de começar a resolução, verifique se os alunos interpretaram adequadamente a representação das informações em forma de tabela e, se for necessário, explique esta organização.

Diga para as crianças que, para completar a tabela, podem utilizar as estratégias que já sabem.

Socialize alguns procedimentos utilizados para completar as tabelas. Anote-os em um cartaz para que possam retomar essas estratégias em outras situações.

Em seguida, proponha que comparem as tabelas dos dois problemas e observem o que elas têm de parecido. Converse sobre as semelhanças entre os resultados das tabelas.

Espera-se que as crianças estabeleçam algumas relações entre os dobros.
Assista a aplicação desta aula no vídeo "Avançando na multiplicação"


Avaliação
Observe a participação dos alunos durante as aulas. Registre as estratégias que utilizaram durante a contagem de pontos do jogo e compare-as com as utilizadas para completar a tabela na segunda aula. Houve avanço? Eles reconheceram a relação de dobro?

MATEMÁTICA PARA ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS (PROJETO DE PESQUISA)

ADRIANO AUGUSTO ADDARIO DOS SANTOS
ADRIELLE CRISTINE MENDELLO LOPES
HUGO CARLOS MACHADO DA SILVA
PAULA CRISTINA PEREIRA DA CUNHA


1.INTRODUÇÃO

Não é de hoje, que surgem problemas relacionados as pessoas portadoras de necessidades especiais. Na antiguidade , segundo Lanchot, (2000), “ter alguma deficiência era sinônimo de família pecadora”.
Na antiga Grécia, mais precisamente na Cidade-Estado de Esparta ao nascer, a criança espartana era inspecionada por membros do governo, que verificavam seu estado de saúde. Se fosse saudável, merecia os cuidados do Estado. Se fosse doente ou apresentasse alguma deficiência física ou mental, podia ser imediatamente morta.
E foi assim praticamente por toda a Antiguidade e Idade Media, apenas em meados do século XIX, começa-se a pensar na educação para pessoas especiais. Com esse intuito, foram criados residenciais para os sudos, cegos, os deficientes mentais e outros.
Já no Brasil o atendimento a pessoas com necessidades especiais teve seu início na epoca de D. Pedro II, que fundou no Rio de Janeiro o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 12 de setembro de 1854, graças a influencia de um cego brasileiro chamado de José Álvares de Azevedo que já estudava em outro Instituto especializado em Paris (MAZZOTA, 1996).
Desde então a educação epecial vem sendo aprimorada para o melhor atendimento das pessos que dela dependem. E muitos estudiosos procuram estudar a fundo as novas fronteiras dessa modalidade de educação.

Palavras-Chave: Educação especial, Educação Matemática, necessidades especiais

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Analise e busca de conteúdos para o ensino de matematica para pessoas com necessidades educacionais especiais.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•Identificar que tipo de metodologia esta sendo empregada nos dias atuais para o ensino de portadores de necessidades especiais.
•Estudar o desempenho dos alunos com necessidades especiais sob a perspectiva dos métodos aplicados atualmente
•Observar os conteúdos matemáticos atualmente ministrados a alunos necessidades educacionais especiais.
•Observar a aplicação pratica dos métodos de ensino na educação especial.
•Procurar novos métodos para a melhoria do ensino da matemática na educação especial.
•Expor os resultados da pesquisa para que possa ser feiro uma avaliação e um desenvolvimento de novos métodos para essa área da educação.


3. JUSTIFICATIVA

Até meados de 2003 e início de 2004 a sociedade brasileira ainda não dava a devida importância a inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais no tocante a educação. Esse fato ocorria principalmente devido a falta de informação que as pessoas tinham sobre esse assunto. Mas esse contexto de descaso com a educação especial vem diminuindo, principalmente através de leis que garantem educação de qualidade para todos.
Visando essa educação inclusiva e qualidade é que basearemos nosso estudo.

3.1 RELEVÂNCIA

O presente projeto pretende ampliar os conhecimentos de como ensinar a matemática de diversas formas, visando, sobretudo, encontrar meios para que o professor possa dispor aos alunos da educação especial, uma educação de qualidade.

3.2 HIPÓTESE

Acredita-se que o principal problema da educação especial consiste nos métodos utilizados pelos professores. Principalmente no que se refere ao ensino da matemática.
Devido a grande abstração requerida por essa matérias muitos professos acreditam que e improvável o ensino da mesma pra pessoas que tenham algum tipo de deficiência, principalmente a mental.
Mas há um grande equívoco quanto a isso, pois o problema não esta nas pessoas deficientes, mas sim nos professores que usam métodos obsoletos para o ensino dessa matéria.
Espera-se que ao serem mudados os métodos de ensinos aplicados a educação especial, haja uma melhora no nível de aprendizado dos alunos especiais.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para a fundamentação do presente projeto, valeu-se das idéias de alguns teóricos. Dentre eles, Rosângela Santos (1999, p.134) que ressalta a importância do educador em conhecer e saber lidar com os diferentes tipos de deficiência, a fim de se amenizar o pânico comum enfrentado por profissionais da área da educação. Ana Rita (2007) ressalta a importância de uma escola ser preparada para receber estes alunos, com materiais que possam satisfazê-los no processo de ensino, a autora também fala da importância que a família tem neste processo.
Outro fundamento e com base nos pressupostos legais da Constituição Federal de 1988, o artigo 205 prevê o direito de todos à educação e o artigo 208 prevê o atendimento educacional especializado, e a inclusão escolar, fundamentada na atenção à diversidade, exigindo mudanças estruturais nas escolas comuns e especiais.
A educação representa um direito de toda a população, independentemente de características físicas, cognitivas, comportamentais psicossociais e origem social, portanto o ensino de crianças com necessidades educacionais especiais deve ser reconhecido e exercida com respeito e comprometimento por parte, principalmente, do educador.

5. METODOLOGIA

1.Pesquisa com seis perguntas mistas (ANEXO 1), para profissionais da área de educação especial para ter uma visão geral do que esta sendo feito e como esse profissional vê essa área do ensino.
2.Observação do cotidiano de instituições de ensino que atendam portadores de necessidades especiais, para constatar possíveis falhas no que diz respeito ao ensino dessas pessoas.
3.Dialogar com pais de alunos portadores de necessidades especiais para saber se os objetivos educacionais estão sendo alcançados.
4.Entrevista com professores de matemática e especialista da área de educação especial para saber quais os rumos que a educação especial está tomando para o melhor atendimento das pessoas que estão inseridas nessa educação.

6. REFERÊNCIAS

ENTREAMIGOS. Deficiência Física: Definição. 2001. Disponível em . Acesso em: 22out. 2009

LANCHOTI, José Antônio. A inclusão e a exclusão na educação a partir da arquitetura. Plures-Humanidades, Ribeirão Preto, 2002

MAZZOTA, M.J.S. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996

MEC, BRASIL. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, 1999. Disponível em: Acesso em 22out. 2009

MORREIRA, Ivanete Maria Barroso. O ensino de matemática na educação inclusiva possibilitandes e limitações na ação docente. Belém. 2006. TCC.

PAULA, Ana Rita. A hora e a vez da família em uma sociedade inclusiva: Educação das pessoas com deficiência, Brasília: Ministério da Educação.
Secretaria de Educação Especial, 2007. 36 fls.

SANTOS, Rosângela da Silva. GLAT, Rosana. Ser mãe de uma criança especial: do sonho á realidade. Rio de Janeiro: Editora Escola Anne Nery/UFRJ, 1999

Sem Nome do Autor. A vida em Esparta. 2007. Disponível em: Acesso em 23out. 2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Materiais Concretos. A matemática ao alcance das mãos, aprendendo divisão através do ábaco

Adriano Augusto Addario dos Santos
Graduando do curso de Licenciatura Plena em Matemática
adriano_ares@yahoo.com.br
Paula Cristina Pereira da Cunha
Graduando do curso de Licenciatura Plena em Matemática
paula_senapc@hotmail.com
Hugo Carlos Machado da Silva
Graduando do curso de Licenciatura Plena em Matemática
Huggo_silva@hotmail.com

RESUMO

Este artigo tem como propósito apresentar as aplicações dos materiais concretos no cotidiano educacional, tendo como base o ensino de divisões através do ábaco. Através da utilização desses materiais esperamos que os alunos demonstrem mais facilidade de compreensão e maior interesse.

Palavras-Chaves: ábaco, matemática, materiais concretos, divisão

Problemática do ensino tradicional

Antigamente, acreditava-se que os alunos aprendiam recebendo informações de um professor que durante explicação, ditava regras, mostrava figuras, mais com essa atitude alguns educandos em vez de aprender acabavam decorando o que tinha copiado do quadro. Hoje podemos ter uma visão totalmente diferente, porque cada um tem seu pensamento o que irá influenciar no aprendizado, porque o mesmo pode decorar com facilidade só que terá dificuldade em compreender o conteúdo.

Devemos considerar que os educadores têm um conhecimento mais amplo do que aqueles que estão aprendendo. O problema é que alguns mestres não sabem como passar seus conhecimentos de maneira clara e simples.

Portanto alguns alunos ficam limitados aos métodos antigos, e ao invés de desenvolver seu pensamento critico, se limitará a esperar que as outras pessoas passem o conhecimento. Fazendo com que se torne um pensador passivo e alienado.

Explorando os materiais concretos
Dentro dessa visão de ensino, Mottin considera que:

"O material concreto possibilita que o aluno manipule, visualize e construa significados, conduzindo-o ao raciocínio. Através dele, o educando observa, faz estimativas, relaciona informações, busca soluções para os problemas apresentados, compara os resultados, produz novas idéias, para depois chegar à abstração. Dessa forma, ocorre a construção do conhecimento. (MOTTIN 2004,p 30) "

Com base nesses pensamentos a corrente de ensino que nos baseamos consiste na utilização de objetos didáticos que possibilitam principalmente na área matemática, trabalhar com a abstração, de uma forma que as crianças através dos materiais concretos possam desenvolver esse pensamento de maneira pratica.

No caso da matemática mostra-se mais complicado fazer a criança explorar o mundo à sua volta, pois as noções matemáticas nem sempre aparecem com clareza nas situações do cotidiano.

Esse mundo é construído em grande parte por materiais concretos que o aluno pode manipular, montar, etc. São objetos que representam as relações matemáticas que os alunos devem compreender.

Os materiais manipuláveis possibilitam que o aluno, visualize e construa significados, conduzindo-o ao raciocínio. Através dele, o educando observa, faz estimativas, relaciona informações, busca soluções para os problemas apresentados, compara os resultados, produz novas idéias, para depois chegar à abstração. Dessa forma, ocorre a construção do conhecimento.

A manipulação desses materiais possibilita superar a aula tradicional, criando ambientes de aprendizagens, onde os próprios alunos constroem seus conhecimentos, mediados pelo professor.

Alem de possibilitar o maior interesse por parte dos alunos, esses materiais também possibilitam a quebra da rotina. Fazendo com que o educando fique mais interessado, ao ver que as coisas estão se tornando novas. É o que apontam Medeiros e Santos (2001):

"[...] o uso de materiais concretos manipuláveis tem a característica de atrair a atenção e o interesse dos alunos e estudantes (mesmo adultos) propiciando uma oportunidade deles doarem-se para um momento de encontro com a matemática. Além disso, tais materiais podem ilustrar, exibir, via modelos e analogias subjacentes , certas idéias e conceitos da matemática (p. 98)."

Existe uma infinidade de materiais concretos que podem ser utilizado no ensino da matemática. Os mais utilizados são o ábaco, Montessori e a própria calculadora.

Proposta de aplicação

Nossa proposta de aplicação consiste na utilização de uma ábaco,produzido manualmente, para desenvolver o a compreensão a respeito da divisão e melhorar a visão do aluno a cerca das unidades numéricas como unidade, dezena, centena, etc.

O ábaco e foi inventado provavelmente na mesopotâmia, há mais de 5 500 anos, normalmente é formado em um quadro de madeiras com cordas ou arames transversais, correspondentes cada um a uma posição digital (unidades, dezenas,...) e nos quais estão os elementos de contagem (fichas, bolas, contas,...) que podem fazer-se deslizar livremente.

Para prepararmos essa atividade utilizamos materiais simples como: uma folha de isopor grossa, palitos de churrasco e tampas de garrafas ou qualquer material que possa deslizar com facilidade (peças moveis) pelos palitos de churrasco. O após ter sido montado o ábaco fica da seguinte forma.

Considerações Finais

Portanto, a aplicação de materiais concretos viabiliza e aprimora o processo de aprendizagem, principalmente o de alunos que eventualmente teriam dificuldades de compreensão no modelo tradicional. Sendo usado de maneira correta esses matérias podem se tornar excelentes armas no processo de ensino dessa nova geração.




Referencias

Mottin, Elisandra. A utilização de material didático-pedagógico em ateliês de matemática, para o estudo do teorema de Pitágoras / Elisandra Mottin. – Porto Alegre, 2004.

MEDEIROS, C. F. de; SANTOS, E. M. dos. O Concreto e o Abstrato em
Educação em Física e em Matemática. Recife: UFRPE, 2001.

http://tede.pucrs.br/tde_arquivos/24/TDE-2007-10-25T193609Z-901/Publico/319835.pdf

http://www.spce.org.pt/sem/21ca.pdf

http://www.derbp.com.br/matematica_materiais_concretos.doc

http://www.magiadamatematica.com/diversos/eventos/05-concreto1.pps